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Tratando Crianças


7 de abril de 2014, • Ana Giaxa - Destaques, Psicologia e Cotidiano.

Psicoterapia de criançasDesenvolvimento Infantil
O desenvolvimento psicoemocional precisa trazer satisfação, a criança precisa brincar, se sentir querida, ter um “porto seguro” que geralmente para ela é sua família ou quem a cuida mais. Precisa ter a satisfação do aprendizado escolar e do convívio social. Ela é um ser em desenvolvimento e isto é muito positivo. Principalmente, quando aponta para a independência gradativa dos adultos. Por outro lado, precisa estar segura de que a compreendem e estão ali para ajudá-la, quando ela solicitar. Nenhuma criança está pronta, está em construção.

Os problemas mais comuns referidos como queixas
As crianças dão indícios de que estão precisando de ajuda profissional, quando desobedecem muito a seus pais, estão irritadiças, chorosas, desmotivadas para brincadeiras que gostavam, apresentam enurese (xixi) noturna ou diurna, encoprese(cocô), onicofagia (roer unhas), aumento de ingestão alimentar (obesidade), isolamento social, se interessam ou falam de assuntos de adultos, são inflexíveis nas suas idéias ou apresentam baixa tolerância à frustração. Também é frequente o baixo rendimento escolar, alergias e se machucar com frequência.
Também chama atenção a muita dependência ou a independência total.
Os pais tem a sensação de que cuidá-la está mais complexo, de que a autoridade deles vacila para ela, que eles não atingem às suas necessidades ou não a compreendem.
A criança normalmente está em sofrimento psíquico e suas ações estão direcionadas a tornar a função de cuidá-la e educá-la simplesmente, um fardo. Sofre ela, sofre quem cuida dela.
É a forma que ela tem de pedir ajuda: pedir muito mais do que se imaginava necessário, seja porque isto está em falta, seja porque a comunicação parental não está eficaz, seja porque ela está crescendo e ela própria não se sente feliz com isto.

O Tratamento
O tratamento tem função igual a do adulto: reconhecer a sua queixa (do que sofre), aprender a pedir ajuda e criar suas próprias soluções com auxílio de um adulto.
Só o fato de um psicólogo entrar nesta relação, já potencializa a socialização e o amadurecimento da relação família-criança, porque põe um marcha o processo de amadurecimento emocional (desenvolvimento).
O mais peculiar deste tratamento é que o acompanhamento psicológico acontece numa fase de desenvolvimento, onde as regras e as representações mentais ainda estão sendo estabelecidas para a criança. Pode ser muito fecundo este momento de tratamento, porque a criança é capaz de sinalizar com suas queixas ou dificuldades (sintomas), que ela precisa de ajuda. Comunica sofrimento com seu jeito infantil, mas comunica.
Isto é o mais precioso no trabalho com crianças: elas costumam permitir mais esta ajuda. Os pais sempre serão orientados quanto a evolução e as expectativas deles. É uma forma de estarem juntos e separados (cada um com seu lugar estabelecido na construção terapêutica e na família).





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